AMA - Gravatá : uma estratégia de associativismo, de agroecologia, educação ambiental e desenvolvimento local Pernambuco - BR

• Ano de defesa: 2008
• Autor(a) principal: MONTEIRO FILHA, Maria José
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco; Departamento de Educação; Brasil; UFRPE; Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural e Desenvolvimento Local
• Palavras-chave em Português: Educação ambiental; Agroecologia; Agricultura familiar; Associativismo; Desenvolvimento local; Pernambuco (BR); Gravatá (PE); Family Agriculture; Agroecology; Environmental Education; Associativism; Local development; AGRONOMIA::EXTENSAO RURAL
• Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6099

Este trabalho estudou a trajetória da Associação dos Amigos do Meio Ambiente de Gravatá - AMA-Gravatá, Pernambuco, nos objetivos de implantação do Desenvolvimento Local, entre agricultores familiares(as). Para tal objeto escolhemos investigar qual a influência desta associação na mudança de concepção de práticas de preservação ambiental na comunidade de São Severino de Gravatá. Nos objetivos específicos foram comparados os resultados obtidos pelos agricultores e agricultoras com a produção orgânica em relação às práticas convencionais da agricultura. Também analisamos a função da AMA na promoção da educação ambiental e especialmente nas relações com as pessoas que freqüentam os espaços de comercialização, nas feiras Ecológica/Agroecológicas. Analisamos ainda a influência da AMA para o Desenvolvimento Local na comunidade focalizada. Metodologicamente esta pesquisa se caracteriza como um estudo de caso. Como instrumentos de pesquisa utilizamos: observação direta, diário de campo, entrevistas e análise documental. Foram entrevistadas dezessete pessoas entre agricultores e agricultoras. Os resultados apontaram que a experiência da associação em estudo é emblemática, no sentido de dar visibilidade a uma experiência bem sucedida. Foi possível comprovar a promoção do desenvolvimento rural sustentável, com ênfase no desenvolvimento endógeno, nos princípios agroecológicos, em toda a cadeia produtiva, inclusive na prática associativista, de processos educativos e do Desenvolvimento Local. Essas idéias estão preceituados inclusive na nova proposta da Política Nacional Assistência Técnica e Extensão Rural do Brasil, o que nos faz concluir que, a partir do que acontece na AMA-Gravatá, é real a possibilidade de uma prática diferente em busca de um novo modelo de desenvolvimento e provavelmente de uma sociedade socialmente justa.