O 'fazer-se' associativo: associativismo e agricultura familiar no interior paulista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Fagotti, Licia Nara [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150693
Resumo: Este trabalho trata de refletir e debater sobre aspectos da cooperação, comunicação e interação que se concretizam e se complexificam na ação social organizada denominada de associativismo entre pequenos e médios agricultores familiares. A análise do associativismo foi fundamentada na investigação das práticas associativas de um grupo formado por pequenos e médios produtores de olerícolas: a Associação de Produtores Rurais de Agricultura Familiar de Taquaritinga (APRAFT), devido a características locais que podem abrir debate e discussão com o processo maior observado. Busco apreender a percepção dos associados em relação ao processo de associação, procurando estabelecer os nexos entre as demandas coletivas e individuais que compõem esses espaços produtivos. Dessa maneira, o objetivo geral da pesquisa consiste em entender – de maneira contextualizada - os agentes e as formas de produção que, não raro, conectam-se às novas políticas públicas provenientes de diferentes escalas governamentais. Nesse sentido, mediante pesquisas anteriormente realizadas com produtores na região central do interior paulista, entendemos que tais agentes se caracterizam pela mobilização de processos de comunicação e de cooperação para a construção de possibilidades políticas, sociais, econômicas e simbólicas. Busco compreender de que maneira a participação em associações modifica o ambiente institucional influenciando a identidade, o campo de ação, de possibilidades e de estratégias desses produtores. Atento para a organização de pequenos e médios agricultores viabilizada pelo associativismo, que denota a agência deste grupo social diante do sistema produtivo.