Agricultura orgânica no desenvolvimento rural local: estudo de caso na associação agroecológica de Teresópolis, RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Cavalcante, Deise Keller lattes
Orientador(a): Carvalho, Acacio Geraldo de lattes
Banca de defesa: Carvalho, Acacio Geraldo de, Soares, Ana Maria Dantas, Costa, Ervandil Correa, Oliveira, Lia Maria Teixeira de, Diodato, Marco Antônio
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9404
Resumo: A implementação de sistemas agrícolas sustentáveis depende de mudanças profundas no paradigma de desenvolvimento vigente na sociedade contemporânea, entre outros aspectos, na elaboração de estratégias de desenvolvimento agrícolas que estejam pautados na produção local e regional. Neste estudo são feitas reflexões e análises agroambientais por meio das práticas e questões ambientais dos produtores da agricultura orgânica vinculados à Associação Agroecológica de Teresópolis (AAT), estado do Rio de Janeiro, Brasil, tendo como base as categorias: social, ambiental, cultural e econômica, para responder se as experiências no Sistema Participativo de Garantia (SPG), da agricultura orgânica, notadamente da AAT, contribuem para os processos de desenvolvimento rural local. A pesquisa percorreu uma trajetória histórica da agroecologia e agricultura orgânica e se pautou nas normativas e legislações que orientam a agricultura orgânica no Brasil. A metodologia utilizada foi a pesquisa-participante com revisão bibliográfica baseada na multirreferencialidade, pesquisa de campo e história oral, numa triangulação metodológica que contemplou visitas às unidades de produção agrícola, observação-participante seguida de entrevistas individuais, e aplicação de questionário semiestruturado. As análises e reflexões dos dados consideraram que apesar do desconhecimento dos agricultores sobre os programas e políticas públicas vigentes no Brasil para a agricultura orgânica, e sem receber nenhum apoio (subsídio) governamental, os associados são predominantemente donos de suas terras, instruídos, organizados, atuam no SPG em conformidade com a produção orgânica, e suas práticas agroecológicas são participativas. Concluímos que a AAT contribui para os processos de desenvolvimento rural local.