Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Mazzini, Vinicius Gonçalves
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Orientador(a): |
Dantas, Gregório Foganholi
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Banca de defesa: |
Pandolfi, Maira Angélica
,
Pinheiro, Alexandra Santos
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Letras
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação, Artes e Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5278
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Resumo: |
A presente dissertação, a partir de uma análise estrutural e narrativa, tendo como teóricos de referência: Linda Hutcheon (1991), Georg Lucáks (2011) e Martin Cezar Feijó (1984), analisa as obras Soldados de Salamina (2001), de Javier Cercas e Anatomia dos mártires (2011), de João Tordo. Tanto o romance português de João Tordo, como o romance espanhol de Javier Cercas, são alocados na categoria de metaficção historiográfica, na qual similarmente apresentam uma construção baseada em fatos históricos representativos para a nação referenciada na história – a Guerra Civil Espanhola, para Cercas, e a ditadura de Salazar, para Tordo – e permeadas por uma lacuna histórica que permanece irresoluta. Com essa configuração, as narrativas apresentam um olhar histórico que parte de um ponto de vista que foge da visão cristalizada pela história. Essa nova visão dá-se por um personagem ex-cêntrico, que, nessas narrativas, apresentam uma condição mítica de herói, possuindo as características que o aproximam do herói clássico – épico ou trágico. Desse modo, é apresentada a fundamentação teórica que discute a relação entre a literatura e a história, a caracterização dos romances históricos, a subversão do gênero ocorrida com o advento da literatura pós-modernista e a perpetuação das características clássicas que constroem as narrativas dos personagens ex-cêntricos, justificando a impossibilidade de preenchimento das lacunas históricas que movem os romances. |