Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Adrieli Aparecida Svinar
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Orientador(a): |
Dantas, Gregório Foganholi
,
Bungart Neto, Paulo
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Banca de defesa: |
Queiroz, Juliana Maia de
,
Pereira, Rogério Silva
,
Oliveira, Paulo Custódio de
,
Telles, Luís Fernando Prado
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Letras
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação, Artes e Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4574
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Resumo: |
O presente estudo pretende compreender, por meio de uma análise comparativa, como os romances Pedro e Paula (1998), do português Helder Macedo, e Dois irmãos (2000), do brasileiro de Milton Hatoum, apropriam-se do conceito de romance histórico e em que medida se relacionam com o modelo de romance histórico tradicional e com a metaficção historiográfica. O percurso investigativo deste trabalho passa pela vertente tradicional do romance histórico, que demonstrava maior preocupação com a verdade histórica, com os documentos e com a ordem cronológica dos acontecimentos e em que a verossimilhança e a linearidade eram supervalorizadas, até o surgimento de uma postura revisionista diante do passado. Tal revisão pode ser vista na metaficção historiográfica mediante a possibilidade de se pensar não em verdades definitivas, mas em versões e interpretações. Além de analisar como se dá a apropriação desses conceitos nas obras de Helder Macedo e de Milton Hatoum, examinaremos como Esaú e Jacó (1904), de Machado de Assis, é relido e incorporado aos personagens gêmeos nos referidos romances, apresentando uma proposta de releitura do país, pela posição de antagonismo assumida pelos irmãos nas duas obras. Para observar o diálogo entre os romances serão considerados como aspectos de análise o discurso metaficcional a respeito da própria escrita romanesca, o comentário sobre a reescrita de episódios históricos e o uso da ironia e da paródia ao abordar os discursos oficiais. O alicerce teórico desta pesquisa está amparado em textos de Gyorgy Lukács (2011), Linda Hutcheon (1991), Hayden White (1994), Keith Jenkins (2001), Antoine Compagnon (2001), Marilene Weinhardt (1994, 2006), entre outros ligados ao estudo da Literatura e da História. |