A TRANSFIGURAÇÃO IDENTITÁRIA EM VIVA O POVO BRASILEIRO
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2228 |
Resumo: | O estudo aqui desenvolvido tem como foco a transfiguração identitária do povo brasileiro no romance Viva o povo brasileiro, de João Ubaldo Ribeiro (1984). Enfatizamos, primeiramente, a relação que essa obra mantém com o pósmodernismo, revelando que a identidade do brasileiro assume um caráter subversivo, revolucionário. Contudo, ao romper barreiras entre a historiografia e a ficção, a obra apresenta um discurso metaficcional em que personagens são ação e imaginário ao mesmo tempo. O Brasil como espaço poético, casa/pátria, está voltado para os discursos produzidos pela arte literária que, por meio da linguagem, transfigura os fatos para o universo narrado. Após o desenvolvimento dessa análise, voltamos a atenção para a história oficial, que é repensada e transfigurada sob dois pólos: dominadores e dominados, formando duas linhagens que se entrecruzam e constrói a identidade do povo brasileiro. Povo este, reconhecido como herói, por isso ocupa o centro da narrativa e produz discursos de consciência nacional e humana. Nesse universo ficcional-artístico, é central a idéia de coletividade que inclui a diferença e o reconhecimento do Brasil como país mestiço, em que o outro não importando qual seja a sua origem étnico-cultural, é visto como parte desse universo. Sendo assim, fechamos o nosso estudo, mostrando de que forma o homem se relaciona com a sua trajetória identitária a partir de uma construção simbólica, estabelecendo um diálogo com a arte em si mesma, no qual se abre para o futuro com seus mistérios e incertezas. |