A METAFICÇÃO HISTORIOGRÁFICA NA LITERATURA GOIANA: DOIS AUTORES, DUAS OBRAS.
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/3169 |
Resumo: | Esta dissertação tem como objetivo discutir a metaficção historiográfica nos livros A Casca da Serpente, de José J. Veiga e Sete Léguas de Paraíso, de Antônio José de Moura, baseando-se nos estudos teóricos de Hayden White, George Lukács, Aristóteles e Linda Hutcheon, dentre outros. Inicialmente discuti-se a concepção de história e literatura e seus respectivos discursos. Em seguida, faz-se uma breve evolução do romance, enfatizando as semelhanças e distinções existentes entre o romance histórico e a metaficção historiográfica. Valeu-se das características desta, em especial a paródia, a ironia e a excentricidade, para analisar os romances selecionados, de modo a comprovar que o discurso metaficcional historiográfico é recorrente nas respectivas tramas, A casca da serpente e Sete léguas de paraíso. Complementando essa interpretação, recorreu-se a alguns aspectos simbólicos e metafóricos de modo a realçar e reforçar os objetivos propostos. Traçou-se um paralelo entre as narrativas do corpus ativo com referência na teoria explicitada por Bakhtin em Problemas da poética de Dostoievski. No final do estudo, evidenciou-se como a literatura tem o poder de subverter a história, transformando-a em outros discursos, fazendo com que essa tome uma nova roupagem, levando o leitor a refletir e contestar os componentes do discurso historiográfico. |