LA LÉZARDE DE ÉDOUARD GLISSANT: COM A PALAVRA, A MEMÓRIA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Bispo, Janaina de Azevedo
Orientador(a): Santos, Alvanita Almeida
Banca de defesa: Santos, José Henrique de Freitas, Oliveira, Silvio Roberto dos Santos, Muniz, Márcio Ricardo Coelho
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Letras
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28739
Resumo: Em face do poder político exercido pela metrópole francesa e como ação de resistência aos efeitos do colonialismo, Édouard Glissant assumiu papel fundamental na luta pela libertação da ilha da Martinica. Desse modo, baseando-se na atribuição de caráter político à literatura de Glissant enfatizado por Damato (1995), na reflexão de identidade de Hall (2005), na discussão da relação implícita nos “lugares de memória” de Nora (2003) e no diálogo com outros autores, o presente trabalho aponta a memória como matéria-prima na obra La Lézarde do escritor martinicano, levando em conta seus aspectos individual e coletivo e a forma pela qual sua subjetividade é interpretada e sentida através da paisagem pelos personagens/narradores, sobretudo em análise ao que ela representa em termos de identificação e relação com o outro, e insta o delinear da poética da Relação e da noção de Crioulização implícitos nas discussões acerca da Antilhanidade. As considerações explanadas neste estudo, articuladas a pressupostos históricos, memorialísticos e identitários, propuseram, entre os objetivos, alçar reconhecimento à produção artística de um universo literário contra-hegemônico de diagnóstico histórico.