Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Amaral, Henrique Provinzano |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8165/tde-09102024-162804/
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Resumo: |
Esta tese discute o pensamento da tradução na obra do pensador e escritor martinicano Édouard Glissant (1928-2011), focalizando especialmente a produção teórica sobre o tema, localizada tardiamente em sua obra. Parte-se de uma compilação feita em 2014 por Delpech-Hellsten da reflexão tradutória do autor, isto é, dos textos que ele dedicou especificamente à discussão teórica acerca da tradução, convertendo esse corpus ao mesmo tempo em objeto de estudo e de tradução, inclusive propondo acréscimos a ele. Para tanto, o trabalho é desdobrado em três partes ou seções principais: na primeira delas, são introduzidas reflexões acerca do lugar da tradução nas literaturas caribenhas francófonas, em geral, e na obra de Glissant, em particular, o que inclui questões sobre a recepção brasileira a essa produção, assim como sobre os estudos literários francófonos no Brasil. Na segunda parte, discute-se e se coloca em funcionamento uma tradução-comentário de alguns dos textos que compõem a reflexão tradutória glissantiana, desdobrando esse exercício em três instâncias intercaladas - os textos originais e traduzidos propriamente ditos, o comentário ensaístico e as notas de tradutor. Com isso, almeja-se adensar os questionamentos de várias ordens que emergem não só desse conjunto de textos, mas também do próprio exercício de traduzi-los, numa espécie de dobra teórico-epistemológica que pretende fazer frente a certos desafios e impasses apontados pela bibliografia especializada. Na terceira e última parte, o debate teórico operado ao longo das seções anteriores é retomado e ampliado, trazendo à tona as noções de \"lugar\" (\"lieu\") e de \"campos transrelacionais\" (\"champs transrelationnels\"), bem como a questão em torno do lugar da ética na reflexão tradutória de Glissant. Por fim, explicita-se o que se poderia compreender como uma \"poética da Relação tradutória\" na obra glissantiana, noção essa que preside a todo o trabalho |