O processo intermidiático em O retrato do rei, de Ana Miranda
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13937 |
Resumo: | O presente trabalho visa analisar o romance O retrato do rei, de Ana Miranda, através de três eixos principais: a construção metaficcional de seu enredo, a utilização de referências metapicturais no contexto narrativo e a possibilidade de ressignificação dos temas abordados, multiplicando seus significados e ampliando os sentidos. Esta linha de produção textual propicia que a descrição de imagens e acontecimentos (oficialmente registrados ou meramente ficcionalizados) a partir da concepção criativa do autor, produza um estímulo perceptivo no leitor, gerando críticas e reflexões sobre a realidade e proporcionando a problematização de eventos passados. Em termos gerais, esta construção constitui-se como uma ponte, dialogando com diferentes disciplinas, produzindo inúmeras referências, incitando a imaginação e suscitando subjetividades, expandindo-se por novas áreas, ocupando espaços, transpondo conceitos, incorporando conhecimentos interdisciplinares. Dessa forma, buscaremos discutir como, através desta construção multifacetada, O retrato do rei permite ao leitor abrir-se à multiplicidade de sentidos e significados, desenvolvendo suas possibilidades interpretativas. |