Mulheres machadianas e os círculos de poder
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2602 |
Resumo: | A ordem patriarcal está presente em muitos romances escritos a partir do século XIX, nos quais existe a frequente representação do homem branco em papel de destaque e da mulher em papel inferior, de clara ou velada submissão. Entre essas obras figuram A mão e a luva (1874), Helena (1876) e Iaiá Garcia (1878), escritas por Machado de Assis. Este trabalho se detém nesses três romances para analisar a presença de marcas patriarcais em personagens que pertencem às camadas burguesas da sociedade, sobretudo as figuras femininas, que, de acordo com a ótica aqui adotada, muitas vezes surgem nessas narrativas como pleiteantes a um lugar próximo ao núcleo representado por famílias detentoras de poder que gozam de consideração e prestígio na sociedade de então. Para a realização dessa análise, além de outros pesquisadores, foram empregadas as teorizações de Roberto Reis (1987) para tratar sobre a sociedade patriarcal, as metáforas relacionadas à espacialidade “casa”, “rua”, e “outro mundo” de Roberto DaMatta (1997a, 1997b), bem como os estudos sobre a obra machadiana de Therezinha Mucci Xavier (2005), Roberto Schwarz (2012) e Valdeci Rezende Borges (2007). |