Fronteira e extinção: estudo sobre a representação da tradição e da modernidade rural em Tess of the D\'Urbevilles, de Thomas Hardy

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Souza, Ana Carolina Faustino Tieti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-09092016-124317/
Resumo: Esta dissertação aborda a relação entre os conceitos de fronteira e de extinção na representação da tradição e da modernidade rural no romance de Thomas Hardy, Tess of the DUrbervilles, publicado em 1891. Em três partes, a pesquisa busca conhecer e indicar alguns limites e problemas de dois elementos da estética hardyana apresentados pela crítica como fundamentais: a idealização romântica do espaço natural e da personagem rústica por meio do uso de alegorias (bíblicas, mitológicas), apelo ao sentimento da natureza, recurso às fantasias e crenças locais , bem como o realismo empregado pelo autor na representação do cotidiano da vida e do trabalho rural que se conjuga com as prerrogativas da modernização, comuns de seu tempo. A pesquisa, então, chama a atenção para uma via estética singular nesse romance de Hardy, que parece bascular as fronteiras das duas medidas mencionadas e dá ao autor uma posição artística não exclusiva, mas bastante interessante e rica, que coopera para a compreensão das formas de representação e interpretação da realidade rural no fim do século XIX.