Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Silva, Isaías Eliseu da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/91527
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Resumo: |
Thomas Hardy é um autor cuja produção se assenta no período que compreende o final do século XIX e o começo do século XX, momento que marca não apenas o fim de uma era histórica e o recomeço de novos tempos, mas caracteriza também uma ocasião de mudança na concepção literária. No caso inglês, aquele período apontava para um declínio da literatura vitoriana – com seus temas baseados na moral austera da época, ancorada na figura íntegra da rainha Vitória – e revelava os primeiros indícios de uma tendência literária voltada para o retrato do homem cindido, imerso no processo de crise existencial e destituído de muitas de suas antigas certezas. Este trabalho apresenta uma análise do romance Tess of the d‟Urbervilles com vistas a flagrar, segundo o ponto de vista de Thomas Hardy, a crise de valores que se estabelece, quando o modo de produção capitalista avança sobre as antigas instituições feudais na Inglaterra daquele tempo e deflagra um processo de reconsideração dos papéis dos indivíduos na sociedade. O estopim desta efervescência foram os desdobramentos da Revolução Industrial e as inovações nos campos científico e cultural que convulsionaram os padrões de comportamento e colocaram em questionamento a própria conduta humana. Com ironia, a sociedade vitoriana é criticada e, seus costumes, em grande monta, são apresentados como hipócritas no romance de Hardy, que tem um desfecho fatalista e parece retratar a visão desencantada do homem daquele momento sobre o destino de sua própria espécie no mundo em ascendente ebulição. Publicado pela primeira vez em 1891 e concebido sob a forma realista, interessa à pesquisa o romance Tess of the d‟Urbervilles justamente pelo seu caráter duplo: pertence ao cânone da literatura vitoriana e, ao mesmo tempo, antecipa a temática modernista do colapso da solidez humana. Para apontar esta crise, adotamos... |