A mulher do subsolo em Niétotchka Niezvânova de F. M. Dostoiévski

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Freitas, Marcia Maria Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8155/tde-30072019-144904/
Resumo: Em 1849, Dostoiévski publica Niétotchka Niezvânova. No centro da narrativa temos uma mulher cujos fatos de sua vida (na infância) são trazidos à tona pelo seu próprio ponto de vista. Suas memórias, dadas as ambiguidades presentes, vão ao encontro de Memórias do Subsolo, publicada em 1864. Memórias, apesar de ser uma obra posterior de Dostoiévski em relação à Niétotchka Niezvânova, faz-nos pensar em muitos procedimentos literários e temas desenvolvidos que já fermentavam antes, de algum modo e com certas particularidades, nesta obra que será analisada aqui. Haverá um esforço em demonstrar como Niétotchka (uma mulher) fala do seu subsolo e como aquilo que é narrado em primeira pessoa, da maneira como é exposto a nós leitores, diz-nos muito sobre o verdadeiro caráter desta personagem feminina. O que nos leva, inevitavelmente, a uma questão fundamental na elaboração da personagem: a marginalização do ser humano, em seus diversos aspectos, que pretendemos discorrer ao longo da pesquisa apresentada aqui.