Estudo do desgaste por abrasão em subsolador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1969
Autor(a) principal: Silveira, Gastão Moraes da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-153624/
Resumo: No presente trabalho estuda-se o comportamento de órgãos ativos de um subsolador submetidos a duas modalidades de tratamento térmico quanto ao desgaste por abrasão, em dois solos. As peças ativas do subsolador, constituídas de aço carbono hipoeutetóide, foram submetidas à têmpera, seguida de revenido, ou à normalização. A caracterização das peças tratadas termicamente foi feita através da dureza Rockwell e da microestrutura. Os solos utilizados foram: série Sertãozinho, pertencente ao grande grupo Regossol, e uma unidade do grande grupo Latossol Vermelho Amarelo. Êstes solos foram caracterizados através da determinação de sua textura, da dureza e da aspereza ou angulosidade das partículas que os constituem. Nos ensaios de campo o desgaste foi quantificado através da percentagem de perda de pêso inicial do órgão ativo e às variáveis consideradas foram: a) distância percorrida, b) umidade do solo, c) tratamento térmico dos bicos, d) tipo de solo. Os resultados dos ensaios de campo foram analisados pelo método dos Quadrados Mínimos. Verificou-se que o desgaste por abrasão, para um determinado tipo de solo e tratamento térmico dos bicos, aumenta com o espaço percorrido e diminui com o teor de umidade do solo. Os solos produziram desgastes diferentes, sugerindo uma influência da textura, da angulosidade e da dureza de suas partículas. Quanto ao metal, evidenciou-se que a microestrutura formada de martensita revenida foi mais resistente que a constituída de perlita e ferrita. O desgaste por abrasão dos bicos aumentou nos solos em que o quartzo se apresentava em maior frequência percentual, com partículas mais angulosas e de maiores dimensões. Os resultados indicam que futuros estudos devem ser direcionados no sentido de uma melhor caracterização do principal componente mineral do solo e seu material cementante. Dêsse estudo depende a definição das características que deverão apresentar as superfícies dos órgãos ativos, visando-se resistência à abrasão.