Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1993 |
Autor(a) principal: |
Maringoni, Antonio Carlos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20231122-093359/
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Resumo: |
Foi constatada a variabilidade sorológica entre isolados de X. campestres pv. phaseoli através da técnica de dupla difusão em gel-de-ágar. Antígenos de X. campestres pv. phaseoli e da variante fuscans reagiram apenas com os antissoros homólogos; entre os isolados da variante fuscans houve dois que não com o antissoro homólogo. O meio de cultura semi-seletivo desenvolvido, constituído de : extrato de carne - 3,0 g, peptona - 5,0 g, sacarose - 10 g, amido solúvel 2, 0 g, ágar - 15,0 g, água destilada - 1000 ml, acrescido, após a autoclavagem, a 45 - 50 °C de chlorothalonil - 20 μg/ml, benomyl - 20 μg/ml, cefalexina - 30 μg/ml, ácido nalidixico - 1 μg/ml e nitrofurantoina - 2 μg/ml, foi eficiente no isolamento de X. campestres pv. phaseoli de sementes de feijão naturalmente infectadas. Verificou-se que o processo de extração da bactéria das sementes através de trituração propiciou uma maior recuperação da X. campestris pv. phaseoli quando comparado com a maceração. Nos ensaios conduzidos em campo, nas safras das águas de 1988 e 1989 e da seca de 1990, evidenciou-se maior nível de resistência horizontal à X. campestres pv. phaseoli na variedade IAPAR 16, tanto nos folíolos quanto na vagem. As variedades Carioca e IAPAR 20 foram mais suscetíveis a essa bacteriose e a variedade IAPAR 20 apresentou menor produção e peso de mil sementes. O sistema de avaliação do crestamento bacteriano comum através da severidade (porcentagem de área foliar infectada por folíolo) foi mais eficiente do que a incidência (porcentagem de folíolos doentes) para quantificar a doença nos folíolos e permitiu discriminar os diferentes níveis de resistência horizontal presentes nas variedades de feijoeiro ensaiadas. O desenvolvimento da epidemia do crestamento bacteriano comum nas variedades de feijoeiro ensaiadas dependeu mais do nível de resistência horizontal presente nas variedades e das condições climáticas favoráveis do que da população de X. campestres pv. phaseoli presente nas sementes. |