Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1997 |
Autor(a) principal: |
Boscariol, Raquel Luciana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11138/tde-20191218-165814/
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Resumo: |
Marcadores RFLPs foram utilizados para identificar regiões genômicas (QTLs) do feijoeiro associadas à resistência a Xanthomonas campestris pv. phaseoli (Xcp) e Xanthomonas campestris pv. phaseoli var. fuscans (Xcpf), agentes causais do crestamento bacteriano comum (CBC), e a Pseudomonas syringae pv. tabaci (Pst) agente causal do fogo selvagem. Estes marcadores RFLPs também foram utilizados para identificar QTLs que controlam o número de nódulos e o comprimento do segundo internódio. Para avaliação destas características, foram usadas 50 linhagens recombinantes F 8-9 derivadas do cruzamento BAT-93 (resistente, baixa nodulação) x Jalo EEP558 (suscetível, alta nodulação). A resistência ao CBC foi avaliada por inoculação simultânea dos dois isolados de X. campestris pv. phaseoli em folíolos distintos do primeiro trifolíolo. Área de lesão foliar e nota das lesões foram utilizados na avaliação dos sintomas. No experimento com P. syringae pv. tabaci, áreas de necrose e de clorose foram medidas após a inoculação dos folíolos primários. Em outro experimento, avaliou-se o número de nódulos formados após inoculação com Rhizobium tropici. Análises de variância foram empregadas para detectar associações entre as características medidas e genótipos das linhagens em 53 loci marcadores, distribuídos em 13 grupos de ligação em um mapa de ligação do feijoeiro. No experimento com CBC, associações significativas (p<0,01) foram encontradas entre área de lesão foliar e 13 loci marcadores distribuídos em 5 grupos de ligação, e entre nota da lesão e 17 loci marcadores, em 6 grupos de ligação. A ausência de interações significativas entre genótipos x isolados indicou que a resistência aos isolados foi controlada pelos mesmos QTLs. Foi também demonstrado que, o isolado W18 de X. campestris pv. phaseoli, foi mais agressivo em ambas avaliações (área e nota das lesões). Seis marcadores foram encontrados associados à àrea de clorose na avaliação de resistência a P. syringae pv. tabaci. Estes marcadores estão distribuídos em 4 grupos de ligação. Os dados não revelaram associações significativas com área de necrose. Oito marcadores distribuídos em 5 grupos de ligação (D2, D3, D7, D9 e D10), foram associados ao número de nódulos. A maioria dos QTLs associados ao comprimento do segundo internódio (D5, D7, D8 e D9) foram também associados a resistência ao CBC, indicando ligação entre estas características. Os QTLs localizados nos grupos de ligação D7 e D9 foram associados á resistência ao CBC, ao fogo selvagem e também ao número de nódulos, indicando a possível ocorrência de "clusters" de genes envolvidos no controle destas bacterioses. O QTL no grupo D7 mostrou ainda ter um efeito principal na resistência ao CBC e ao fogo selvagem, pois explicou a maior porcentagem e variação fenotípica, 19% e 14,6% respectivamente, para as duas bacterioses |