Reação de variedades de feijoeiro a Xanthomonas phaseoli (E. F. Sm.) Dows. e Xanthomonas phaseoli var. fuscans (Burk.) Starr & Burk.

• Ano de defesa: 1971
• Autor(a) principal: Cafati Kompatzki, Claudio
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: XANTHOMONAS<i/>; BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS; CRESTAMENTO BACTERIANO COMUM; CRESTAMENTO BACTERIANO FOSCO; FEIJÃO; VARIEDADES VEGETAIS
• Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20240301-151132/

O presente trabalho teve por objetivo principal estudar o comportamento de variedades comerciais de feijoeiro do Estado de São Paulo e de germoplasma estrangeiro com antecedentes de resistência, frente a diferentes isolamentos de Xanthomonas phaseoli e Xanthomonas phaseoli var. fuscans. Os testes de reação varietal foram conduzidos sob condições controladas em casa de vegetação. Para a preparação do inóculo e na inoculação das plantas seguiu-se o método informado por COYNE et al (14), com ligeiras variações. Em todos os ensaios efetuaram-se observações desde o aparecimento dos primeiros sintomas e através de todo o desenvolvimento das doenças até a avaliação final, realizada seguindo o critério exposto por COYNE et al (14). Da análise dos resultados e das observações obtidas, nas condições de experimentação do presente trabalho, pode-se concluir que: - O Feijão Tepary (Phaseolus acutifolius var. latifolius), foi resistente aos isolamentos de Xanthomonas phaseoli e Xanthomonas phaseoli var. fuscans testados. - Great Northern Nebraska Nº 1 seleção 27 foi altamente tolerante aos mesmos isolamentos, sendo sugerida como fonte de resistência para obtenção de variedades nacionais resistentes às bactérias. - As variedades Rosinha-4005, Pintado, Prêto G-1, Jalo, Mulatinho, Bico de Ouro, Roxinho, Tenderlong, Plentiful e Pinto 72, foram altamente susceptíveis a ambas doenças; Idaho 1, Opaquinho, Chumbinho-3000, Arroz, Rico 23 e Goiano Precoce, manifestaram um grau menor de susceptibilidade. - O isolamento X-2 de Xanthomonas phaseoli (Chile) foi menos agressivo que os isolamentos X-1 e X-3 (Brasil) e que X-4 de Xanthomonas phaseoli var. fuscans (Brasil). - Não se conseguiu alterar a virulência de Xanthomonas phaseoli ainda após três passagens sucessivas pelo hospedeiro altamente tolerante.