Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Amaral, Ricardo Fernandes do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/82/82131/tde-08012013-104545/
|
Resumo: |
Pacientes com epilepsias farmacorresistentes estão cada vez mais se beneficiando do tratamento cirúrgico, dado o avanço nas técnicas de diagnóstico. Com a cirurgia, busca-se tornar o paciente livre de crises sem que para isso sejam provocados déficits neurológicos secundários. Para que isso seja alcançado é fundamental que a região cerebral epileptogênica seja delimitada com precisão. Os principais meios que o neurofisiologista dispõe para localizar a zona epileptogênica (ZE) na avaliação pré-cirurgica são a eletroencefalografia escapelar e a ressonância magnética (RM). Nos casos em que a RM não apresenta lesões ou os dados obtidos são conflitantes as técnicas de imagem funcional tais como a tomografia por emissão de fóton único (SPECT) e a tomografia por emissão de pósitron passam a ter um papel decisivo. O SPECT crítico apresenta uma imagem da perfusão sanguínea cerebral no momento da crise evidenciando, assim, as áreas cerebrais que estavam mais ativas. A técnica de subtração do SPECT intercrítico do crítico e o corregistro deste resultado coma RM do paciente (SISCOM) tem sido estudada como uma maneira de aumentar a sensibilidade e especificidade do SPECT crítico. Este trabalho buscou estudar e validar o papel dos SPECT crítico, intercrítico e SISCOM na localização da ZE. Todos os pacientes com suspeita de epilepsias refratária do lobo frontal baseada nos outros exames, operados no período de 2007 a 2011 e que realizaram um SPECT crítico e um intercrítico foram considerados nesse estudo. Para cada SPECT crítico foi realizado o SISCOM e o resultado comparado com o local da ressecção e o resultado cirúrgico sendo calculadas as métricas de desempenho diagnóstico de cada um dos métodos de neuroimagem funcional. No total foram operados 14 pacientes e 5 tiveram um bom resultado cirúrgico. O SPECT crítico apresentou 40% de sensibilidade e 88,9% de especificidade enquanto que o SPECT intercrítico apresentou 40% de sensibilidade e 66,7% de especificidade. O SISCOM foi o método com melhores parâmetros de desempenho apresentando uma sensibilidade de 60% e uma especificidade de 88,9%. Esses resultados coadunam com os dados encontrados na literatura em que o SISCOM é o estado da arte na interpretação do SPECT crítico e sugerem que o SISCOM tem potencial para ser utilizado na avaliação pré-cirurgica de pacientes com suspeita de epilepsias do lobo frontal. |