Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Sonvenso, Daniele Kanashiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-21072016-143317/
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Resumo: |
Este foi um estudo retrospectivo de 18 pacientes com atrofia hipocampal (AH) e 21 pacientes com AH associada ao blurring do polo temporal (BPT), nos quais realizamos a investigação das alterações perfusionais ao SPECT (Single Photon Emission Computed Tomography) crítico, ao SPECT intercrítico e ao SISCOM (Subtraction Ictal SPECT Coregistered to MRI) e sua comparação com os dados de avaliação pré-cirúrgica. Os pacientes com BPT apresentaram início mais precoce da epilepsia, uma duração de epilepsia maior e um período maior de seguimento pós-operatório (PO). O padrão pefusional ipsilateral ao SPECT crítico, o qual denominamos de padrão -típico?, foi o padrão perfusional mais frequentemente encontrado em ambos os grupos de pacientes com e sem BPT. Ao SPECT intercrítico, a maioria dos pacientes com BPT apresentaram hipoperfusão ipsilateral no lobo temporal (LT) epileptogênico, enquanto que no grupo sem BPT esta hipoperfusão foi observada em metade dos pacientes. Ao SISCOM, o padrão perfusional -típico? foi novamente o mais encontrado em ambos os grupos com e sem BPT. Entretanto, os padrões considerados -atípicos? foram encontrados mais frequentemente nos pacientes com BPT, o que nos sugere um padrão de propagação das crises epilépticas discretamente diferente neste grupo com BPT, o qual envolve outras áreas dos LT bilateralmente. Contrariamente à nossa hipótese inicial, não encontramos associação entre a presença de BPT e a presença de hiperperfusão no polo temporal (PoT) seja ao SPECT crítico ou ao SISCOM. Por este achado, nossos dados não suportam a idéia de que o BPT seja resultado de alterações teciduais intercríticas secundárias a um maior envolvimento ou participação deste polo na geração ou propagação de crises epilépticas na epilepsia do lobo temporal (ELT) mesial. Por outro lado, nossos resultados sugerem que o PoT é uma região frequentemente envolvida pelas crises do LT. Particularmente, a hiperperfusão no PoT ipsilateral à AH ao SISCOM foi mais encontrada nos pacientes com casos clínicos típicos de ELT mesial, sugerindo que o PoT é mais frequentemente envolvido (um padrão típico) em crises epilépticas em casos clínicos com informações mais concordantes (clear cut) e sugestivas de ELT mesial unilateral |