Por uma democracia para a educação: autonomia, liberdade e governo de si nas ocupações secundaristas de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Oliveira, Nicole Nöthen de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-22112019-162627/
Resumo: Esta pesquisa investigou o movimento de ocupações das escolas públicas do Estado de São Paulo por estudantes secundaristas, iniciadas no ano de 2015. O objetivo foi o de analisar as características do movimento no que diz respeito às práticas do cotidiano na escola ocupada, buscando-se estabelecer relações com postulações teóricas referentes a interações sociais baseadas em processos democráticos e de autogoverno. Tais postulações seriam as de John Dewey e Jean Piaget, bem como de Michel Foucault, que aponta para as relações de poder e as possibilidades de resistência, através do governo de si. O método se alinha ao da pesquisa participante e da cartografia, sendo os participantes estudantes secundaristas das duas primeiras escolas ocupadas no estado. Os resultados apontaram para uma atitude crítica do movimento em relação a um sistema educacional (incluindo a atuação do Estado) ancorado em práticas autoritárias, hierárquicas e burocráticas, propondo, em substituição, práticas de autonomia, de liberdade e de governo de si, representadas pelas assembleias, pelo sistema de comunicação em jogral e pela organização geral da ocupação