"Eu voltava revoltado pra casa por não ficar mais tempo no colégio": as ocupações secundaristas em Anápolis-Goiás, cultura escolar e consciência histórica
Ano de defesa: | 2021 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidades Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4679 |
Resumo: | O presente trabalho tem por objetivo debater a Cultura escolar contraposta pelos estudantes secundaristas durante o processo de ocupação secundaristas contrários a implementação da parceria público privada com Organizações Sociais na educação firmada através do Edital 001/2016. Ao longo do trabalho identificamos historicamente a origem de determinadas características da atual Cultura escolar, impulsionada pelo desenvolvimento da política neoliberal no processo educacional, e reconstruímos o processo de ocupação das escolas públicas, através da análise da ocupação do Colégio Estadual Polivalente Frei João Batista (CEPFJB). É possível compreender portanto, que as ocupações secundaristas para além de contrapor o desenvolvimento de uma política neoliberal na educação, colocava em cheque a Cultura escolar e funcionou como um espaço formativo para os estudantes secundaristas que participaram na possibilidade de contribuir com a Consciência Histórica destes estudantes. Dentre as diversas metodologias desenvolvidas para que pudéssemos resolver os problemas de compreender a construção da Cultura escolar, utilizamos da leitura bibliográfica para realização de uma análise do campo educacional através da teoria de Pierre Boudieu, e para analisar os últimos anos de desenvolvimento de políticas neoliberais na educação goiana; por conseguinte nos utilizamos de duas metodologias importantes para compreender a consciência histórica dos agentes do campo participantes das ocupações: a História Oral, e a História de Vida, que nos permitem compreender o seu envolvimento nas ocupações e quais foram as influências de instituições primárias e secundárias para a formação de suas consciências históricas. Por último, buscamos através da entrevista semiestruturada e da análise do discurso destes sujeitos, compreender aonde que o envolvimento nas ocupações auxiliou estes estudantes a construírem/expandirem as suas consciências históricas, ampliando também seu capital cultural |