Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Daniel Ferrer de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2138/tde-23082022-090305/
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Resumo: |
Nos marcos da teoria geral marxista-pachukaniana, a presente tese se debruça sobre a gênese das formas financeira e jurídica, examinando a financeirização capitalista e suas implicações sobre o valor da força de trabalho em suas duas partes constitutivas, os salários e os direitos sociais. Retomam-se inicialmente as formulações marxianas a respeito do capital portador de juros, para então, pretensamente, sugerir uma contribuição às lacunas relativas ao capital fictício na obra O Capital. Utilizando do método materialista histórico-dialético, propõe-se uma diferenciação entre (i) a taxa de juros oriunda da repartição da mais-valia entre capitalistas prestamistas e funcionantes, (ii) a taxa de retorno da arbitragem financeira auferida na valorização pela forma fictícia e (iii) a taxa de repartição de tributos proveniente dos títulos da dívida pública. Sustenta-se assim que na medida em que a financeirização fictícia avança, o consumo de trabalho vivo, a extração e realização de mais-valia e a dimensão do capital variável na composição orgânica do capital, têm sua importância em algo reduzida, possibilitando uma compressão expressiva no valor da força de trabalho. Trazendo à concretude as abstrações marxianas relativas ao valor da força de trabalho, propõe-se que os direitos sociais emergem como sua parte invariavelmente integrante quando decomposta a jornada de trabalho em tempo de trabalho necessário e excedente. Para defender esta tese principal, amparado nas obras de Evgeni Pachukanis e Bernard Edelman, reconstitui-se a gênese da forma jurídica no princípio da equivalência próprio à circulação simples de mercadorias e sujeitos, livres e iguais rumo à sua expressão plenamente desenvolvida na compra e venda da mercadoria força de trabalho. Demonstra-se, enfim, como a plena efetivação dos direitos sociais por mais benéfica e desejável que seja à classe trabalhadora funciona perfeitamente circunscrita à lei geral da acumulação capitalista, bem como nos limites da forma jurídica e na mistificação de sua ideologia. |