Corrente e contrato: A escravidão colonial segundo a crítica da forma jurídica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Pinto, Pedro Luiz de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2138/tde-11102022-085938/
Resumo: Esta tese tem o objetivo de discutir o tema da escravidão colonial com base no método marxista. Para tanto usa-se a crítica da forma jurídica pachukaniana como diretriz metodológica de investigação. Segundo os pressupostos dessa teoria, o direito é uma forma exclusivamente determinada pela relação do capital, pois garante a subjetividade autônoma na relação de equivalência. Somente na sociedade burguesa o sujeito de direito, núcleo da forma jurídica, pode alcançar sua plena determinação de liberdade e igualdade contratual. Assim, o escravo, ao não sustentar essas categorias, torna-se incompatível com o direito e o processo de valorização do valor. Portanto a sociedade escravagista se torna incompatível com o processo produtivo capitalista. Essa análise possibilita a aproximação da crítica da forma jurídica da teoria do modo de produção escravista colonial de Jacob Gorender. Essas reflexões também permitem uma perspectiva histórica da formação do modo de produção capitalista nas colônias e dos próprios conceitos da crítica da forma jurídica, pela consolidação da liberdade moderna de venda da força de trabalho em oposição a escravidão colonial.