Cor e arquitetura: um encontro inevitável.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Balieiro, Cristiani Pansonato Guessi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-24042021-220100/
Resumo: Esta pesquisa apresenta a aproximação à produção da arquitetura moderna e contemporânea com o enfoque na cromaticidade e busca, portanto, entender os princípios adotados pelos arquitetos na definição e uso da cor no projeto de arquitetura. O objetivo foi o de compreender os processos de desenvolvimento cromático nos projetos, seus resultados e desdobramentos, que levam a uma identidade cromática. De natureza mista, a investigação às obras arquitetônicas foi realizada tendo duas principais abordagens: em um primeiro momento, qualitativa e exploratória, considerando a experiência do percurso pelas obras para a obtenção da vivência do espaço e a percepção da cromaticidade e então, em um segundo momento, uma abordagem quantitativa, considerando a aferição executada através do levantamento cromático, realizados presencialmente e utilizando um conjunto de materiais técnicos para notação e registro das cores. Como recorte metodológico, a pesquisa partiu da análise cromática presentes nas obras dos arquitetos laureados pelo The Pritzker Architecture Prize, por ordem de premiação: 1988 - Oscar Niemeyer, 1989 - Frank Gehry, 1996 - Rafael Moneo, 2006 - Paulo Mendes da Rocha e 2008 - Jean Nouvel. O segundo arquiteto premiado na história do The Pritzker Architecture Prize, no ano de 1980, foi Luis Barragán, que foi amplamente explorado nesta pesquisa, a qual encontrou também em Le Corbusier uma profusa produção cromática. Ambos, Barragán e Le Corbusier, foram grandes pesquisadores e adeptos da policromia na arquitetura e, desta forma, suas produções colaboraram de maneira fundamental com esta pesquisa, que se aprofundou em seus princípios teóricos e práticos, quanto ao uso da cor. A análise das cores aferidas nas obras destes arquitetos permitiu vislumbrar múltiplos cenários sobre os processos de escolha que definiram o uso da cor no desenvolvimento do projeto arquitetônico, realizado de forma sistêmica e não aleatória. Os resultados obtidos dos levantamentos cromáticos foram compilados em registros gráficos organizados em fichas cromáticas e apresentam as paletas de cores dos arquitetos investigados, destacando seus atributos técnicos e estéticos, e permitindo a observação e apuração da identidade cromática dos autores das obras avaliadas.