O protagonismo das pastilhas na cromaticidade da arquitetura: o caso do bairro Higienópolis em São Paulo (1940-1950)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Coêlho, Camilla Thais de Meneses
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-01122021-175123/
Resumo: A cromatização da arquitetura se dá de diferentes formas, variando de acordo com cada cultura, região e época, sendo especialmente definida pelos materiais empregados na construção. Esta pesquisa investiga o papel do revestimento de pastilhas em edifícios de múltiplos pavimentos, enquanto elemento cromático das fachadas. Este revestimento foi amplamente utilizado em São Paulo, no período em que a cidade se verticalizava, sendo empregado tanto por arquitetos renomados, quanto, pelo mercado imobiliário. Assim, foi objetivo deste estudo coletar, sistematizar e documentar dados provenientes de levantamentos cromáticos realizados nas fachadas e áreas comuns de edifícios residenciais, tendo em vista a investigação da função da cor, enquanto componente do projeto arquitetônico. O recorte metodológico proposto foi o bairro de Higienópolis, nas décadas de 1940 e 1950. Para isso, foram selecionados três estudos de caso: o Ed. Prudência (1944), de Rino Levi; o Ed. Louveira (1946), de Vilanova Artigas; e o Ed. Parque das Hortênsias (1951), de Artacho Jurado. Este estudo se justifica por sua contribuição para a historiografia da Arquitetura Moderna, ao explorar a temática da materialidade e da função da cor no projeto de arquitetura. A metodologia aplicada nas análises arquitetônicas se respalda nas propostas de Afonso (2019), já os registros, sistematização e produção das fichas cromáticas se basearam nos levantamentos de Balieiro (2020). O referencial teórico se apoia na produção de autores que tratam do tema, cor na arquitetura, como Pernão (2012), Cesar (2015), e Moceri (2016). Quanto a materialidade da arquitetura, são explorados os trabalhos de Cunha (2016), Ruas (2014) e Bedolini (2019). Sobre o contexto histórico de verticalização da cidade de São Paulo, e da atuação dos arquitetos neste cenário, foram os estudados os autores Segawa (2014), Homem (1980), Lemos (1990), dentre outros.