Reação à cor: a cor como forma de expressão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Moceri, Fernanda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Cor
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-11012022-110210/
Resumo: Esta tese tem por objetivo propor uma demonstração de como poderiam ser pensadas e desenvolvidas paletas de cores que expressem a tríplice função das cores: impressionar, expressar e emocionar (GOETHE, 2011). Para tanto, cria-se, aqui, um método que tem como base o trabalho proposto pelo pesquisador Frank Mahnke (1996), indo desde a relação biológica ao estímulo proveniente da luz, passando pelas associações originárias do inconsciente coletivo e as associações simbólicas conscientes, até serem influenciadas por aspectos culturais e depois pelas referências oriundas da tendência, moda e estilo. Ademais, os fatores psicológicos e emocionais, conforme proposto por Modesto Farina (1982), colaboram para o entendimento do percurso que a cor, por ser um fenômeno complexo que envolve muitas condicionantes, estabelece com a psique. Apoiou-se também no trabalho apresentado pelo psiquiatra e psicanalista suíço Carl Gustav Jung, com os Tipos Psicológicos (1971), que mapeia as características de cada categoria elencada por ele e relaciona cada um dos tipos aos atributos de cor de saturação e luminosidade. Para desenvolver a análise de cada uma das categorias propostas por Jung, foi utilizado o sistema sueco de notação cromático Natural Colour System. Consideraram-se as diretrizes trazidas do universo da tendência, moda e pintura corporal que ditam e influenciam constantemente as relações e os conceitos das tonalidades na sociedade. Para tanto, levou-se em consideração a contribuição deixada pela Hierarquia das Necessidades de Abraham Maslow (MASLOW apud VEJLGAARD, 2008), a Curva de Difusão da Inovação de Everett Rogers (ROGERS apud SANTOS, 2013) e o Modelo de Tendência em Forma de Diamante de Henrik Vejlgaard (2008). Isso porque entender como as tendências surgem e se dissipam, assim como as aberturas e os aceites que despertam nas pessoas e como elas se portam perante tais informações, contribui para o objetivo deste trabalho. Acrescente-se ainda que as contribuições deixadas por Michel Eugène Chevreul, com a Lei do Contraste Simultâneo (1987), as cores fisiológicas descritas por Johann Wolfgang von Goethe (2011), os contrastes cromáticos e o timbre subjetivo de Johannes Itten (1961;1970) são alicerces desta tese, pois ajudam a compreender a relação pessoal que cada indivíduo estabelece com a percepção, sensação e consciência da cor. Por fim, foi desenvolvida uma demonstração de como poderiam ser pensadas e desenvolvidas paletas de cores que representem as características, os desejos e anseios das pessoas bem como também respeitem a capacidade criativa individual como aliada à orquestração dessa proposta.