Fatores de risco de Leishmaniose Visceral em cães no município de Panorama, Estado de São Paulo, SP, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Villegas, Tatiana Jimenez
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-14092015-112244/
Resumo: A Leishmaniose Visceral Canina é uma doença na qual o ciclo de transmissão envolve a interação de vetores, parasitas, reservatórios e hospedeiros além de componentes ambientais, sociais, e biológicos, que tornam complexa a compreensão da dinâmica desta doença nas regiões endêmicas. Este estudo epidemiológico transversal de tipo caso controle objetivou a identificação de fatores sociodemográficos, socioeconômicos, ambientais, da dinâmica populacional canina e do estilo de vida dos cães, associados à ocorrência de Leishmaniose Visceral Canina no município de Panorama, estado de São Paulo, Brasil. Para a identificação destes fatores foi realizada um inquérito epidemiológico nos domicílios com cães positivos e negativos a Leishmaniose Visceral diagnosticados por sorologia no anos 2012 e 2013. Mediante um modelo de regressão logística foram considerados como fatores de risco para a ocorrência de Leishmaniose Visceral Canina: cães não castrados, cães que dormem fora de casa, famílias com renda inferior a três salários mínimos, presença de vegetação próximo do domicilio, não ter vidro na janela, ter vasos com plantas, ter arvores no quintal e aquisição de um cão no último ano. O desenvolvimento deste trabalho auxilia no programa de prevenção e controle da Leishmaniose Visceral Canina do Município de Panorama, mediante a identificação dos principais fatores de risco determinantes para a manutenção da doença. Este estudo demonstrou a presença de fatores de risco sujeitos a modificações por parte da população e das autoridades sanitárias que poderiam contribuir para a redução do risco de transmissão da doença em Panorama, sendo elas: a ordenação do ambiente no peri-domicílio pela redução de matéria orgânica e entulho que poderiam servir como local para reprodução e abrigo da população vetora, a modificação da relação com os cães de modo a aumentar a supervisão e a promoção do uso de medidas de proteção individual (coleira, repelentes, vacina) para a proteção da população canina nesta localidade.