Fatores climáticos e edáficos que influenciam na distribuição espacial de vetores que atuam na transmissão da Leishamniose [i.e. Leishmaniose] visceral canina no Estado de São Paulo, no período de 2007 a 2019

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Ferraz, Luana Martins [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/243248
Resumo: A Leishmaniose Visceral (LV) é uma doença grave e sistêmica que atinge animais humanos e não humanos, tendo os cães como seu principal reservatório doméstico, que desenvolvem a Leishmaniose Visceral Canina (LVC). O fato de ser de difícil diagnóstico, dado a semelhança de quadro clínico com outras doenças, a grande porcentagem de animais assintomáticos e mudanças com o tempo na distribuição geográfica de casos positivos e vetores, coloca a LVC como um tema muito importante para a saúde pública. A escassez de dados primários sobre este tema também impede o desenvolvimento de pesquisas e a divulgação de análises que forneceriam maiores informações para o conhecimento e controle desta doença. Neste contexto, o presente estudo, se baseou no número de casos de LVC no Estado de São Paulo, no período de 2007 a 2019, para a modelagem de distribuição geográfica de Lutzomyia longipalpis (vetor principal) e de Migonemyia migonei, Nyssomyia intermedia e Pintomyia fischeri (vetores secundários), que atuam na transmissão da LVC. Para tal, realizou-se a busca por dados correlatos à doença junto ao Instituto Adolfo Lutz de São Paulo e nas edições do Boletim Epidemiológico Paulista e análises de geoprocessamento, relacionando-os com fatores edáficos e climáticos, bem como a correlação entre a frequência de casos de LVC e presença dos vetores. Com essas análises conseguimos identificar um padrão de distribuição para os diferentes vetores que atuam na transmissão da LVC, associados principalmente com o tipo de solo e temperatura da região. Os resultados podem servir como fonte de informações para estudos futuros, e também auxiliar na compreensão de fatores associados à infecção e incidência da doença de modo a servir de base para modificações e melhorias para controle e obtenção de dados relacionados à LVC.