Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Júlia Garcia de Souza da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-13052022-204103/
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Resumo: |
O Direito à Cidade é um conceito que deve ser entendido e apreendido a partir de diversas dimensões. A mobilidade urbana, a segurança, o lazer e o atendimento de serviços públicos, são alguns dos aspectos fundamentais que fazem parte de uma prática social que definem a experiência espacial vivenciada pelos cidadãos. Considerando o Espaço como a materialização das relações sociais de gênero, raça e classe, podemos afirmar que essas intersecções geram desigualdades entre os grupos sociais feminino e masculino no seu uso e no seu acesso. Dessa forma, analisando a experiência vivenciada pelas mulheres na cidade de Salvador, uma das grandes capitais brasileiras, este trabalho teve como objetivo compreender a relação entre a produção do espaço urbano e a forma como as mulheres da cidade são atravessadas pelas suas contradições. Essa análise, baseada no olhar da Geografia Feminista, foi realizada a partir de duas etapas, uma primeira, que teve como base o levantamento bibliográfico de dados secundários sobre as condições de vida das mulheres em Salvador, referentes à segurança, trabalho, mobilidade, dados da vida cotidiana. E uma segunda etapa na qual foi utilizada a ferramenta metodológica Relief Maps, desenvolvida por Maria Rodó-de-Zarate, da Universidad Oberta de Catalunya, a qual traduzi para o português, e utilizei para realizar 20 entrevistas com mulheres moradoras da capital baiana e também soteropolitanas vivendo em Barcelona e no Québec, para levantar as sensações de segurança e vulnerabilidade ligadas a locais de uso do espaço urbano, como o transporte público, os espaços educativos, a residência, entre outros. Essa pesquisa além de identificar que grande parte das mulheres que vivem na capital baiana apresentam grande taxa de insegurança e vulnerabilidade, também realizou como produto o desenvolvimento do aplicativo FEMINISTAS.SA, o qual tem por finalidade apoiar o Direito à Cidade para mulheres |