Por um cinema do sensível: o realismo sensório em Juventude em marcha e Luz silenciosa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Renner, Aline Gabrielle
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-19092023-134055/
Resumo: A dissertação consiste numa reflexão sobre a possibilidade de um cinema erguido a partir do sensível, isto é, no corpo e nos sentidos. Buscamos aprofundar a noção do sensível a partir do filósofo e antropólogo François Laplantine e relacioná-la à tendência do realismo sensório no cinema contemporâneo. Partindo do princípio de que essa tendência revela-se sobretudo por uma inspeção prolongada da realidade física, propomos um estudo dos filmes Juventude em marcha (2006), do realizador português Pedro Costa, e Luz silenciosa (2007), do mexicano Carlos Reygadas, a partir de dois eixos: o trabalho com o tempo e o trabalho com a matéria. A partir desses eixos, buscamos compreender como os filmes participam de uma retomada, no âmbito do cinema mundial contemporâneo, de uma tendência realista que resgata a sensorialidade, produzindo obras ao mesmo tempo estéticas e políticas.