Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Vidal, Giulia Zalazar |
Orientador(a): |
Rossini, Miriam de Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/275598
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Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo analisar o filme Los Silencios (Beatriz Seigner, 2018), pensando o discurso mágico-realista no cinema e as formas que este possui de narrar o real. Para isso, em um primeiro momento, buscou-se conceituar o que se compreende por realismo mágico, partindo das características observadas em sua manifestação na literatura, a partir de Alejo Carpentier (1995, 2009), Irlemar Chiampi (2015), Elizabeth Hegerfeldt (2005), Erik Schollhammer (2004), entre outros. Em seguida, entrou-se na área de estudos cinematográficos. Buscou-se entender quais marcas da modalidade são mantidas no campo audiovisual, e como estas são adaptadas esteticamente para criarem o mesmo efeito de encantamento – Fredric Jameson (1995) e Felicity Gee (2013, 2021) são os principais autores que apoiam este momento. Após, Los Silencios foi localizado dentro de uma corrente estética mais ampla, o do realismo sensório ou estética de fluxo, de modo a posicionar suas características estético-narrativas com a forma mágico-realista; Erly Vieira Jr. (2021) e André Bazin (1991), são nomes que compõem esta seção. Por fim, foi realizada a análise fílmica do objeto, apoiada por todos os autores já mencionados até então, acrescentando-se Gaston Bachelard (1987, 1997), Erick Felinto (2008), entre outros. Assim, demonstrou-se como a manipulação das noções de espaço-tempo, a manutenção da ambiguidade e a figuração de fantasmas através de uma materialidade corpórea ajudam a criar o afeto mágico-realista, usando da ideia do sobrenatural para levantar uma reflexão sobre as camadas sensíveis da experiência do refugiado de guerra colombiano, enredo da obra aqui estudada. |