Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Azevedo, Alana de Cassia Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23153/tde-17102013-194843/
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Resumo: |
As mudanças nas dimensões da cavidade pulpar, decorrentes do depósito de dentina secundária, representam o melhor parâmetro morfométrico para estimativa da idade em adultos através de imagem radiográfica. Nesse sentido, os objetivos deste estudo foram: avaliar a acurácia e precisão da estimativa da idade com base na relação entre a polpa e a o dente canino através da análise de radiografias periapicais, e construir fórmulas para a estimativa da idade de adultos brasileiros, além de compará-las com as fórmulas elaboradas para outras populações. A amostra foi composta por 1.772 radiografias periapicais pertencentes a 443 sujeitos (sexo masculino: 219; sexo feminino: 224), sendo estes organizados em 12 grupos de acordo com o sexo (masculino ou feminino) e faixa etária (20 a 29 anos, 30 a 39 anos, 40 a 49 anos, 50 a 59 anos, 60 a 69 anos e 70 ou mais). A análise das radiografias foi pautada na proposta de Cameriere et al. (2004a) em que se utiliza o software Adobe Photoshop® para análise das radiografias periapicais e definição dos 20 pontos no contorno da estrutura dentária do dente canino e 10 pontos ao redor da cavidade pulpar Em seguida, obteve-se os valores em pixels a serem inseridos nas fórmulas de estimativa da idade. Ao desenvolver e aplicar as fórmulas para a população brasileira obteve-se: erro médio igual a 8,56 (DP= 5,80) anos para o dente 13, para o dente 23 o erro médio foi igual a 7,99 (DP = 5,78) anos, para o dente 33 o valor do erro médio foi de 8,38 (DP = 6,26) anos e para o dente 43 o erro médio foi igual a 8,20 (DP = 6,54) anos. Ao utilizar a fórmula com a associação de dentes, o valor referente ao erro médio diminuiu e foi de 7,85 (DP = 5,60) anos para os caninos do lado direito e igual a 7,58 (DP = 5,41) anos para o lado esquerdo. O estudo mostrou que melhores níveis de acurácia foram alcançados ao estimar as idades através das fórmulas validadas para brasileiros quando comparadas com as fórmulas originais do método. Para elevar a acurácia das idades estimadas, sugere-se a aplicação de mais de um método e a utilização de múltiplos dentes. |