Estimativa de idade e maioridade penal através do método de Olze

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Rocha, Maille Ferreira Nunes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17143/tde-05072021-163016/
Resumo: Em pessoas vivas, a estimativa de idade se tornou essencial devido aos crescentes movimentos migratórios e ao aumento de casos em que a idade de um indivíduo é desconhecida. Além disso, contribui para identificar a possibilidade de ter atingido a maioridade. Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi investigar se o método proposto por Olze possui aplicabilidade para a estimativa de idade em uma população brasileira e se é capaz de determinar a maioridade penal. Foram utilizadas 500 radiografias panorâmicas de indivíduos brasileiros com faixa etária entre 15 e 24 anos de ambos os sexos e foram analisados os estágios para a formação de dentina secundária, recessão periodontal, atrição e aposição de cemento dos pré-molares inferiores. A correlação entre a idade cronológica e a idade estimada foi verificada por meio de uma análise de regressão múltipla. Os resultados evidenciaram que houve uma superestimação da idade real para todos os dentes e faixas etárias em ambos os sexos, e a maior diferença média entre a idade real e a estimada foi de 7,27 para homens e 5,41 para mulheres. O método mostrou ser útil para a estimativa de idade de indivíduos a partir de 20 anos, devendo ser aplicado de forma cautelosa e como ferramenta auxiliar. No entanto, para a determinação da maioridade penal, não foi considerado adequado.