Eficácia do método de estimativa de idade de Lamendin

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Lopes, Juliana Ribeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23153/tde-14012013-124059/
Resumo: Diante das dificuldades em estimar a idade de adultos e procurando se basear em pesquisas com evidência de qualidade, o presente trabalho objetivou verificar a eficácia do método de estimativa de idade de Lamendin por meio de uma revisão sistemática com metanálise e também aplicando a técnica a uma amostra brasileira. Para a metanálise, foram pesquisados estudos que tinham como objetivo mostrar a eficácia do método, comparando as idades cronológica e estimada da amostra. Foram excluídos os artigos com amostra histórica, os que modificaram a técnica, os que analisaram outros aspectos do método sem retratar sua eficácia e os que apresentaram a amostra em grupo único com indivíduos de menos de 25 anos de idade. Em seguida, a escala de qualidade de evidência QUADAS foi utilizada com modificações. A amostra final foi constituída de oito estudos. O trabalho de campo foi realizado numa amostra composta de 49 dentes provenientes de 26 crânios da coleção do Centro de Estudo e Pesquisa em Ciências Forenses do IML de Guarulhos-SP. Os resultados mostraram que os estudos identificados descuidam de alguns aspectos metodológicos e que o método é ineficaz em idosos, mas que produz boas estimativas nos outros adultos. Nos brasileiros, adultos jovens mostraram as menores médias das diferenças Entretanto, existem discordâncias na literatura quanto à faixa etária em que o método funciona melhor. Diante do exposto, sugerimos que os estudos tenham mais rigor metodológico e que a técnica seja testada antes de ser usada numa determinada população, para que se possa constatar em qual faixa etária os resultados são mais precisos. Uma pesquisa com uma amostra brasileira maior também deve ser realizada, para que se possa verificar se sexo e tipo de dente influenciam os resultados.