Estimativa de idade através dos estágios de mineralização dentária em indivíduos portadores do HIV

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Batista, Mariana Trigueiro Viana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
HIV
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23148/tde-08042009-153254/
Resumo: O objetivo deste estudo foi estimar a idade dentária e compará-la com a idade cronológica de crianças HIV+ com finalidade odontolegal, utilizando o método de estimativa da idade, baseado no estudo dos estágios de desenvolvimento dos elementos dentários da dentição permanente. Além disso, verificamos a relação entre a infecção pelo HIV e os efeitos da terapia anti-retroviral na cronologia de mineralização dentária destas crianças. Foram analisados, retrospectivamente, prontuários odontológicos e radiografias panorâmicas de 50 pacientes pediátricos infectados pelo HIV, 25 do sexo feminino e 25 do sexo masculino, entre 37 a 168 meses de idade. Através dessas radiografias, a idade dentária foi estimada com o auxílio do software Cronologia de Mineralização, que utiliza o método de Nicodemo, Moraes e Médici Filho (1974) e, em seguida, comparada com a Idade Real (IE). A média da Idade Estimada (IE) foi significativamente menor do que a média da IR para o total da amostra (p<0,01), ocorrendo uma subestimativa. Houve diferença estatística entre as crianças que recebiam drogas anti-retrovirais e as que não faziam uso de qualquer droga (p=0,02), ou seja, os indivíduos não tratados apresentaram diferença entre IR e IE de praticamente zero, enquanto os tratados apresentaram uma diferença de 10,67 meses. Na amostra observada, concluímos que a IE das crianças infectadas apresentou-se atrasada em relação à IR para o amostra total e que houve uma relação entre o uso da terapia anti-retroviral com um atraso na cronologia da mineralização dentária nas crianças HIV+.