Quando ser gay era uma novidade: aspectos da homossexualidade masculina na cidade do Recife na década de 1970
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de História Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4798 |
Resumo: | Nossa investigação e reflexão histórica é sobre a homossexualidade masculina na cidade do Recife na década de 1970. Para nós, o gay foi uma personagem inventada e naturalizada, colocada no campo do “desde sempre”. Ao longo da história as relações entre indivíduos do mesmo sexo variaram no modo como eram pensadas, faladas e vividas. E mesmo no período aqui tratado, nem todo homossexual se encaixava no “padrão” gay. Veremos que, o gay era de fato, uma novidade na capital pernambucana. É tanto, que por vezes os jornais empregavam o termo entre aspas ou em português: guei. Nesse período, a palavra gay tinha um peso político muito forte, pois a sua tradução ao pé da letra quer dizer “alegre”, “feliz” e “festivo” construindo uma nova subjetividade. Sendo assim, possuía uma oposição direta a adjetivos desqualificadores como “bicha”, “viado”, “maricas”, “boneca”, etc. Podemos também averiguar a associação entre a emergência do gay e o ideal de modernidade e consumo onde a abertura de boates, por exemplo, figurava como sendo um dos lugares ideais para a nova representação. Nesse processo em que discursos e práticas teciam a nova identidade homossexual, o trabalho dos movimentos sociais, do mercado de consumo e da imprensa foi fundamental. |