Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Souza, Priscilla Machado de |
Orientador(a): |
D'Agord, Marta Regina de Leao |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/226048
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Resumo: |
O campo da fala e da linguagem em psicanálise é abordado a partir da função poética na clínica das psicoses, desde o referencial freudo-lacaniano. Inicialmente, realizamos o percurso das formações do "inconsciente estruturado como uma linguagem" à noção de lalangue. Para tanto, percorremos o trabalho do poeta na reversibilidade que há entre habitar a linguagem e ser por ela habitado, articulando o discurso da psicanálise com o matema e o poema. A partir da questão preliminar ao tratamento possível das psicoses e com o auxílio dos operadores teóricos precedentes, passamos a discorrer sobre diferentes estilos de usos da linguagem nestas estruturas clínicas. Nestas passagens, procuramos interrogar a possibilidade de uma função poética em cada circunstância. O saber sobre o corpo, o corpo grafando, o gestual na caligrafia, o textual, os usos administrativos das linguagens, o texto do delírio e a prevalência do sonoro nos estribilhos foram os caminhos pelos quais nos deixamos conduzir na pesquisa. Ademais, abordamos o estilo de poetar de Joyce e sua contribuição à psicanálise fora da indagação pela estrutura clínica. Por fim, a vetorização de um sentido sonoro, a tradução, a transliteração e a mudança de registro idiomático no tratamento, nos conduziram à ideia de uma po-ética que visa ao sujeito através do seu estilo. |