Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Daniel Stringini da |
Orientador(a): |
Braga, Reginaldo Gil |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/143014
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Resumo: |
Este estudo etnomusicológico tem por objetivo examinar a constituição de uma música popular do sul do Brasil a partir da trajetória dos Tápes, grupo criado em uma cidade do interior do Rio Grande do Sul, e atuante no período entre o começo da década de 1970 e o final da década de 1980. Pretendo problematizar esse passado musical e suas reverberações em atuais músicos do Estado. Focalizando nas narrativas musicais e nos discursos sobre música, busco evidenciar a agência dos atores sociais e os significados atribuídos a esse fazer sonoro local como um espaço de negociações, e cuja noção de politização opera como um signo expressivo, delineado desde uma cultura de esquerda. Através das inserções em campo, das interlocuções com músicos do passado e do presente, do contato com acervos e gravações, pretendo discutir memória e política como duas dimensões emergentes nesses diálogos. Do Canto da Gente, projeto de disco e espetáculo dos Tápes, aos atuais cantos politizados, apontados por perspectivas insider, transversalizo passado/presente, e sugiro memória e política enquanto nexos, como proposto pelo etnomusicólogo Kwabena Nketia, indicados por esse fazer sonoro musical. A noção de música popular do sul remete ao projeto da Marcus Pereira Discos, na década de 1970, no Brasil, condicionante para o desdobramento da trajetória dos Tápes e demais continuadores de um modo de performatizar a música popular. |