Choro : patrimônio imaterial e cultura popular no processo de registro nacional do IPHAN

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Vargas, Vinícius Veigel
Orientador(a): Braga, Reginaldo Gil
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/274754
Resumo: O presente texto comunica os resultados da pesquisa concentrada na área da etnomusicologia, propondo uma relação direta com patrimônio imaterial. Estabelecemos assim, um postulado inicial que perpassa os campos: a preocupação com as pessoas. O conteúdo empírico desta investigação é constituído através de uma etnografia do processo instrutivo de registro do choro como patrimônio imaterial perante o IPHAN. O objetivo é circunscrever algumas propostas no vínculo sugerido em primazia, entre elas, os “novos estudos sobre cultura popular”, conforme sugere Martha Abreu e outros, que são provenientes do campo do folclore e aceitos como eminente campo de trabalho em prol da diversidade identitária, artística e política. A partir do reconhecimento de determinado bem imaterial, o conceito de sustentabilidade proposto por Jeff Titon possibilita uma análise política da forma de expressão choro no processo atual de patrimonialização, considerando as possibilidades contemporâneas de difusão dessas culturas e a influência de projetos e políticas de patrimônio imaterial e o impacto nas comunidades detentoras (Anthony Seeger). Finalmente, a partir da valorização das expectativas, subjetividades e afetos das detentoras e detentores elucidam-se os signos discursivos que envolvem o choro como patrimônio imaterial do Brasil sob a ótica da transmodernidade (Enrique Dussel). Pretendemos assim, sugerir novas perspectivas de agenciamento e participação social entre as pessoas representadas.