Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Bruno Rosa do |
Orientador(a): |
Braga, Reginaldo Gil |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/211453
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Resumo: |
O objetivo da investigação, por meio da etnografia, é descobrir quais são processos inerentes ao fazer musical dos músicos instrumentistas que constituem estratégias de sobrevivência e agenciamento em uma carreira musical dentro da música popular de Porto Alegre. Esses colaboradores se autoidentificam entre a prática da música popular instrumental brasileira e do jazz, dois mundos musicais que se interseccionam em grande parte do tempo. Os Festivais e eventos musicais de Jazz e da Música Popular Instrumental Brasileira comportam dados que ilustram ou afetam a configuração de variáveis institucionais, bem como de níveis efetivos de coesão social e divisão do trabalho. Pela etnografia do Poa Jazz Festival, Jazz a Bordo, Distrito Jazz e UNIMUSICA – Por entre os sons, é possível identificar os principais agentes da cena musical dessa música instrumental: músicos, críticos, produtores, expectadores, e construir relacionamentos importantes para as questões íntimas. Esses agentes possuem diferentes trajetórias e por meio de um “campo de possibilidades” e de suas “pré-disposições”, conceitos trabalhados por Gilberto Velho e Pierre Bourdieu respectivamente, direcionam escolhas e agenciamentos que variam desde o processo de aquisição de conhecimento, treinamento, até a maneira que esses indivíduos atuam diante das mudanças sociais, resistindo em um ambiente de fragilidade econômica. A transformação dos meios produção e distribuição da música é uma temática frequente nos relatos dos colaboradores da música instrumental da década de 1980. Os saltos temporais entre práticas do passado se contrastam às rápidas mudanças e adaptações desses membros da cena em um movimento de resistência como profissionais em suas áreas. Nesse ponto, a etnografia se mescla ao processo netnográfico, apresentado por Kozinets, como estratégia de acompanhar os agenciamentos que se entrelaçam entre o corporificado e o virtual atemporal, revelando nuances em que os colaboradores se articulam em relação ao seu público e sociedade. |