“Nós que fazemos o reggae, somos abandonadas pelo sistema...!”: mulheres negras que fazem a música reggae em Salvador/Bahia.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Jesus, Bruna dos Santos de lattes
Orientador(a): Rosa, Laila Andresa Cavalcante lattes
Banca de defesa: Carneiro, Anni de Novais lattes, Barbosa, Helen Campos lattes, Lago, Jorgete Maria Portal lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Música (PPGMUS)
Departamento: Escola de Música
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40194
Resumo: Essa dissertação de mestrado traz para o centro do debate o protagonismo de mulheres negras, cantoras, compositoras e produtoras de reggae em Salvador, Bahia. O objetivo desta pesquisa é saber o que esse estilo musical reggae representa na vida dessas mulheres, quais são suas ações, demandas e questionamentos, assuntos abordados em suas composições e o que significa seus trabalhos, a partir de suas interseccionalidades enquanto gênero, raça, sexualidades, classe social e geração. Os caminhos teórico-metodológicos dão-se pela pesquisa qualitativa com entrevista semiaberta, pesquisa-ação, pesquisa de campo com observação participante e pela etnografia virtual que ganhou destaque no decorrer da escrita, uma vez que, o trabalho de campo foi interrompido no início de março de 2020 devido a necessidade do isolamento social em decorrência do contexto pandêmico instaurado pela COVID-19. A pesquisa é situada na etnomusicologia, subárea do conhecimento da música em que vou trazer a etnomusicologia brasileira, colaborativa produzida com todas as pessoas envolvidas, a partir da interação entre as pedagogias anticolonialista, crítica e feminista que foram apresentadas por bell hooks (2013). Afim de contemplar experiências de mulheres não brancas, mulheres negras, lésbicas, periféricas, mães entre outros marcadores sociais, vou apontar caminhos para uma etnomusicologia feminista, antirracista e LGBTQIA+ e dialogar com as epistemologias do feminismo negro e decolonial.