Uma análise da produção do agronegócio em território camponês no município Gentil/RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Tunini, Sandro José
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/252732
Resumo: Procuramos entender o principal inimigo do campesinato: o agronegócio, sendo este, expressão do capitalismo no campo, responsável pela destruição da biodiversidade, concentração da produção, renda e riqueza, tornar as unidades de produção camponesa dependentes produtiva e tecnologicamente das transnacionais e expulsar as famílias de seu território. O objetivo central desta pesquisa é debater sobre distintos projetos de desenvolvimento no campo. Pois, identificar as potencialidades, desafios e contradições da produção agropecuária do agronegócio e camponesa, é fundamental para podermos conhecer como se dá a correlação de forças entre as classes e fração de classes no campo. Estudamos especificamente o caso do município de Gentil/RS, o que se justifica pelo fato de conhecermos empiricamente aquela realidade e percebermos o aumento da concentração da terra e do monocultivo da soja, destruição dos bens naturais e a redução do número de famílias que vivem no campo. Abordamos a questão a partir de amplo referencial teórico, pesquisa de dados, entrevistas semiestruturadas, conversas informais e observação de campo. Os principais resultados desta pesquisa foram: o agronegócio tem avançado sobre território camponês, principalmente pela imposição de seu sistema produtivo e tecnológico; o campesinato não está fadado a desaparecer, pois se re-inventa, resiste e enfrenta o agronegócio produzindo de forma autônoma.