Efeitos do consumo agudo do amendoim rico em ácido graxo oleico sobre o apetite e metabolismo energético em homens eutróficos ou com excesso de peso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Macedo, Viviane Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8332
Resumo: Objetivo: Comparar o efeito da ingestão aguda de amendoim rico em ácido oleico sobre o apetite metabolismo energético entre homens eutróficos e com excesso de peso. Métodos: Quarenta e oito homens (27,2±7,6 anos) foram alocados nos grupos E (eutróficos, n=22) ou EP (excesso de peso, n=26) de acordo com o índice de massa corporal (IMC), entre 18,5 -24,9 kg/m2 e entre 27 -34,9 kg/m2, respectivamente. Após um jejum noturno (12 horas), o gasto energético de repouso (GER) foi avaliado por calorimetria indireta (Deltatrac II). Os indivíduos ingeriram junto ao desjejum 56 g de amendoim rico em ácido graxo oleico. Após intervalo de 30 minutos, a termogênese induzida pela dieta (TID) e oxidação de substratos energéticos foram avaliados nos 200 minutos seguintes. Neste período pós-prandial, foram ainda coletados dados para análise do apetite As variáveis: peso, IMC, composição corporal, perímetro da cintura e GE foram comparadas por meio do teste T ou Mann-Whitney, escolhidos de acordo com os testes de normalidade de Shapiro-Wilk e de igualdade de variâncias de Levene.Além disso, GE, quociente respiratório, oxidação de macronutrientes, TID e apetite foram avaliados por meio do cálculo da área incremental sob a curva (piAUC) pelo método trapezoidal. O nível de significância foi fixado em 5%. Resultados: O grupo EP apresentou maiores valores de GER e gasto energético pós-prandial (p< 0,001), bem como em suas área incremental abaixo da curva (piAUC) (p=0,016), em relação ao grupo E. O amendoim rico em ácido graxo oleico promoveu maior elevação da TID no grupo EP, porém, não foi significante em relação ao E. A oxidação de lipídios foi significativamente superior em todo período pós-prandial no grupo EP (p< 0,05). Em relação ao apetite, piAUC da sensação subjetiva do desejo prospectivo de se alimentar e da fome foi significativamente maior no E (p <0,001). Não houve diferença de saciedade e na compensação calórica entre E e EP (p>0,05), sendo que, ambos apresentaram compensação calórica incompleta (< que 100 pontos). Conclusão: O grupo EP apresentou maior gasto energético de repouso e oxidação de lipídios no período pós-prandial e menor sensação de fome e desejo de se alimentar. Desta maneira, sugere-se que o amendoim rico em ácido graxo oleico pode ser um coadjuvante no controle de peso corporal. Entretanto, como se trata de um estudo agudo, faz-se necessário avaliar os efeitos da inserção deste alimento na alimentação diária para avaliar seus efeitos no controle da obesidade.