Efeito do óleo de amendoim sobre o metabolismo energético, a composição corporal, o perfil lipídico e o apetite em indivíduos com excesso de peso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Coelho, Sandra Bragança
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8904
Resumo: A alimentação é fator fundamental para a prevenção e tratamento das doenças crônico-degenerativas. O efeito redutor dos lipídios plasmáticos foi documentado em estudos com sementes oleaginosas, como o amendoim, rica em ácidos graxo monoinsaturado (MUFA). Outros ainda vêm relacionando-os com a perda ou manutenção do peso, sendo que uma das hipóteses é a promoção do aumento no metabolismo basal (MB) e termogênese induzida pela dieta (TID). Outros ainda têm relacionado-o com menores taxas de fome. Neste estudo 24 voluntários (12 homens e 12 mulheres) com IMC de 28,15±3,26, idade 34,21 ± 7,47 anos, ingeriram diariamente uma carga correspondente a 30% do MB em óleo de amendoim na forma de shakes durante 8 semanas. O MB e TID foram aferidos no início e final do estudo e estes foram relacionados com o perfil lipídico. A fome, desejo alimentar, consumo prospectivo, plenitude gástrica e sede também foram aferidos por meio da escala de analogia visual nas semanas basal, 2, 4, 6 e 8. Observou-se um aumento de peso, porém este foi apenas 39,16% do ganho de peso esperado. O HDL-C foi estatisticamente maior após as 8 semanas, porém registrou-se um aumento (7,50 mg/dL) nas primeiras 4 semanas e logo em seguida uma queda (5,50 mg/dL). O MB também se apresentou significantemente maior, mesmo após correção pelo peso. A TID não mostrou diferença significante assim como a dieta e a atividade física. As taxas de fome aferidas nas semanas 2, 4, 6 e 8 foram significantemente maiores em relação a semana basal, o que pode ser um reflexo dos períodos sucessivos de jejum pelo qual passaram estes indivíduos. A taxa de plenitude gástrica se mostrou aumentada, porém continuou em valores baixos. Fazem-se necessários outros estudos enfocando não a adição, mas a substituição dos ácidos graxos saturados pelos MUFAs para confirmar ou não sua relevância na dieta.