Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Alves, Raquel Duarte Moreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6363
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Resumo: |
Objetivos: Avaliar o efeito da ingestão aguda e diária de amendoim convencional e rico em ácido graxo oleico sobre a composição corporal, metabolismo energético e marcadores bioquímicos de homens com sobrepeso e obesidade. Metodologia: Trata-se de um estudo clínico com homens com sobrepeso e obesidade foram alocados aleatoriamente nos grupos: Controle (CT, n=22), amendoim convencional (CVP, n=22) ou amendoim rico em ácido graxo oleico (HOP, n=21). Os participantes seguiram uma dieta hipocalórica sem ou com 56 g/dia de amendoim convencional ou alto-oleico por 4 semanas. As principais análises foram apetite, perda de peso corporal, composição corporal, termogênese induzida pela dieta (TID), oxidação de substratos, insulinemia, glicemia, fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α) e interleucina-10 (IL-10). Adotou-se significância estatística de 5% de probabilidade. Resultados: A ingestão aguda de amendoim (CVP e HOP) elevou significativamente a TID, sem que alterasse a oxidação pós-prandial de substratos energéticos. Apenas o HOP obteve compensação calórica incompleta ao final do dia do teste. A sensação de plenitude gástrica foi menor no CVP comparado ao CT e HOP. Enquanto o escore para a sensação de saciedade do CVP retornou ao basal após 3 horas da ingestão da refeição teste, os grupos HOP e CT mantiveram-se com escore elevado. Já para o escore da sensação de fome retornou aos valores basais no CT e CVP, o grupo HOP manteve-se significativamente menor. A ingestão aguda do amendoim alto-oleico promoveu redução na resposta pós-prandial de glicose, insulina, TNF-α, comparado ao CVP e CT. Após quatro semanas de intervenção, o peso e composição corporal não diferiram entre grupos, porém, a análise dentro de um mesmo grupo indicou que a massa corporal gorda reduziu significativamente apenas no CVP e HOP. Ademais, apenas o HOP apresentou redução significativa do percentual de gordura corporal. A massa magra reduziu apenas no CT. Após a intervenção, CVP e HOP aumentaram significativamente a oxidação de gordura no período de jejum. Por outro lado, o aumento da oxidação de gordura após 200 minutos foi verificado somente no HOP e CT. Alterações no perfil bioquímico de jejum não se diferiram entre os grupos após a intervenção. Entretanto, verificou que os triacilgliceróis de jejum reduziram significativamente somente no CVP e HOP. E embora todos os grupos tenham aumentado a IL-6 de jejum, apenas o HOP não apresentou elevação significativa do TNF-α de jejum após a intervenção. Conclusão: a ingestão aguda de amendoim alto-oleico contribuiu para maior TID, sensação de plenitude gástrica, além de reduzir a resposta pós-prandial da glicemia, insulinemia e TNF-α comparado ao amendoim convencional. A ingestão diária de amendoim alto- oleico elevou a oxidação de gordura e melhorou a composição corporal, demonstrando seu potencial funcional na prescrição dietética para indivíduos com excesso de peso. |