O ser criança na educação infantil: o desvelar do discurso docente
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais - IELACHS::Curso de Graduação em Letras Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/456 |
Resumo: | Este estudo objetivou investigar como professores de Educação Infantil concebem o ser criança e como tem de ser sua ação nesse momento de escolarização. Como pesquisa qualitativa de cunho exploratório e descritivo, o trabalho se apoiou na abordagem fenomenológica para interpretar o fenômeno situado. A pesquisa foi realizada em cinco centros municipais de Educação Infantil do município de Uberaba, MG, conveniados com o Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil, que presta assistência financeira ao Distrito Federal e aos municípios na construção, reforma e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas. Foram entrevistadas dez professoras que trabalham com crianças de 5 anos de idade, foco da pesquisa aqui descrita por se tratar dos anos finais da Educação Infantil. Responderam a três perguntas geradoras: ―O que é ser criança?‖; ―O que é ser criança na Educação Infantil?‖; ―O que no CEMEI favorece ou dificulta sua ação pedagógica como professor de crianças?‖. A análise das entrevistas se valeu da Técnica de Elaboração e Análise de Unidades de Significado. Os resultados mostram que 70% das professoras concebem a criança como sinônimo de descoberta, criatividade e aprendizado e que 60% a definiram na Educação Infantil como ser precocemente escolarizado e condicionado a responsabilidades e rotinas com limites, regras e horários estabelecidas. Além disso, 70% apontaram um processo de ensino e aprendizagem menos sofrido como favorável à sua ação pedagógica, enquanto 80% indicaram a ausência da família no contexto escolar como aspecto dificultador. Conclui-se que as professoras veem a Educação Infantil pela lógica da escolarização, centrada não na criança, mas no preparo para o Ensino Fundamental. Isso pode acarretar prejuízos ao tempo da infância: a pressão a que a criança é submetida em prol dos aspectos cognitivos subtraem seus momentos de brincar. |