O docente na Educação Infantil: professor ou professora?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Paula, Adeilson de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17609
Resumo: A presente Dissertação tem como objetivo investigar como se deu o processo de inserção e de permanência do docente do gênero masculino na Educação Infantil, uma vez que esse segmento da educação é um ambiente historicamente dominado por docentes mulheres, seja no Brasil ou em muitos outros países. Assim, verificaremos as trajetórias profissionais dos docentes, compreendendo as razões que os levaram a decidir por essa área predominantemente feminina do magistério. Empregamos a metodologia quantitativa como caminho para a problematização do caso, que permitiu a análise dos dados coletados. Foram aplicados 2 (dois) formulários através da Plataforma Googledoc com questões fechadas e abertas realizadas com os docentes do gênero masculino por meio do compartilhamento de link do formulário do Google docs pelas redes sociais Whatsapp, Facebook e por e-mail. Utilizamos nesse trabalho as percepções e considerações de 11 docentes participantes da pesquisa que atuam ou atuaram na Educação Infantil, em unidades educacionais situadas no estado do Rio de Janeiro. Lançamos mão do referencial teórico fundamentado em Sayão (2005), Monteiro (2014), Ramos (2011) e Moreno (2017), pesquisadores que debateram os temas centrais em questão. Adotamos ainda a definição de gênero como uma construção social e cultural defendidos por Louro (1997; 2008), Scott (1995) e Butler (2003), bem como nos embasamos no editorial Gênero e Diversidade na Escola: Formação de Professores em Gênero, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais, do Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos (CLAM/IMS/UERJ). Apresentamos nessa dissertação 3 (três) capítulos: 1 - “Primeiros Passos”; 2 - “Os Percalços do Caminho”; e 3 - “Superando os Percalços”. Concluímos que a principal forma de entrada e permanência dos professores do sexo masculino na Educação Infantil do sistema de ensino público é a aprovação e a posse decorrentes dos concursos públicos. No entanto, é necessário construir uma Educação Infantil com equidade de gênero onde os homens sejam incluídos nesse segmento, como as experiencias de nossos entrevistados demonstraram.