A experiência do Jardim Batan: regime de incerteza no pós-pacificação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Motta, Jonathan Willian Bazoni da lattes
Orientador(a): Miagusko, Edson lattes
Banca de defesa: Miagusko, Edson, Machado, Carly Barboza, Leite, Marcia Da Silva Pereira, Rocha, Lia De Mattos
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11423
Resumo: A presente etnografia buscou fazer uma revisão da história social da favela do Jardim Batan, Zona Oeste do Rio de Janeiro para compreender a mudança social e dos ordenamentos territoriais ao longo do tempo e uma nova forma de governo dos pobres estruturada após o fim do projeto de pacificação, o regime de incerteza. Busco capturar as aproximações e os afastamentos dos diferentes governos, seus dispositivos de poder, seus agenciamentos e as formas de sujeição e subjetivação a partir da vivência de certos moradores. O fechamento da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Batan inaugurou um contexto de profundas mudanças no cotidiano da comunidade, onde a volta do controle territorial do tráfico, a guerra entre facções rivais, a possibilidade do retorno da milícia e a insegurança causada pelo aumento dos roubos, condicionaram a impossibilidade da reprodução do modo de vida anterior e um sentimento de incerteza generalizado. Nesse sentido, o objetivo dessa pesquisa é mostrar as formas criativas de viver e sobreviver nessas adversidades e as possibilidades reais de resistência.