Urbanização e “pacificação” em Manguinhos: um olhar etnográfico sobre sociabilidade e ações de governo
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Sociologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22716 |
Resumo: | Esta tese analisa os impactos de dois programas desenvolvidos em favelas cariocas – o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) – na vida associativa e nas rotinas dos moradores do Complexo de Manguinhos. Ao longo de quatro anos de trabalho de campo, entrevistei moradores e lideranças comunitárias e participei das diversas atividades culturais e políticas nas diferentes favelas que formam o Complexo de Manguinhos, para compreender os seus efeitos da implementação desses dois programas. Desde o anúncio do PAC no ano de 2007, o Fórum Social de Manguinhos, um espaço coletivo de mobilização e formulação de propostas, ganhou centralidade na vida política do território e tornou-se, por sua história e formas de atuação, fio condutor da narrativa apresentada nesta tese. Ao longo do trabalho, sustento que nos espaços considerados à margem da cidade, como é o caso do território de Manguinhos, as estratégias de governo adotadas pelo poder público se baseiam na promoção de políticas públicas e obras de urbanização permeadas por ilegalismos e pelo controle coercitivo. Nesta tese, portanto, evidencio como a adoção dessas estratégias revela formas específicas de regulação governamental e a estreita relação entre a definição de Estado e as práticas de seus agentes. |